quinta-feira, 14 de julho de 2011

Capítulo 2 - Da demência à insanidade...

Ao encontra-la naquele estado, Sara privou-se de fazer mais perguntas, abraçou a amiga e no seu carro, levou-a para casa. Durante todo o trajecto de viação até aos arredores do centro da cidade, Joana remeteu-se ao silêncio, tentando destruir todas as imagens que deflagravam na sua memória relativamente ao que se sucedeu à momentos atrás, enquanto pela janela, vislumbrava as centenas de pedestres que passeavam nas ruas tirando fotografias a tudo com que se deslumbravam, ou simplesmente trocavam palavras de jeito bastante descontraído nos bancos do passeio, em frente às grandes montras de lojas brilhantemente enfeitadas. E foi nesse espaço de tempo, que perguntava para o seu íntimo porque razão a vida não se podia limitar a ser um mar de rosas, em vez de ser um inferno na terra. Foi a travagem súbita do carro à porta do seu prédio, que lhe reteve as patuscas divagações. Sarah acompanhou-a e subiram ambas até ao apartamento. Logo no instante seguinte ao romperam pela porta, foi perceptível de imediato um breve latido do cão de Joana, um Shar-Pei que comprou logo após a sua mudança para Nova Iorque, que veio numa correria até junto da dona deixando esvoaçar as pequenas orelhas durante a marcha.


- Meu pequeno Iokane! – agachou-se afagando-lhe a avolumada massa corporal, visto que o pêlo era bastante reduzido – Deves ter fome… comida? – voltou a erguer-se dirigindo-se à cozinha enquanto que Sara foi na direcção da sala de estar



O cachorro seguiu imediatamente atrás dela, já esperando pelo jantar junto à sua tigela, posicionada mesmo por detrás da enorme janela da varanda. Ao ouvir o som estridente dos cereais embaterem no fundo da tigela de metal, Iokane abanava a pequena cauda incessantemente e farejava o seu prato predilecto, acabando por devora-lo em escassos minutos, visto que comer foi desde sempre o seu passatempo preferido. Joana foi também para a sala depois de ter ido ao quarto vestir uma roupa mais confortável. Atirou-se para cima do sofá, ao lado de Sara, que via um filme enquanto esperava pela amiga. Assim que a viu de novo absorta a fixar um ponto no tecto tingido por um branco imaculado enquanto tentava conter o choro, pegou no comando acabando assim por desligar o televisor.



- Eu sei que gostas de ver aquele filme, não precisavas de ter desligado! – disse continuando de olhos fixos no tecto

- Joana, o que é que se passou no hospital? Foi a tua mãe, não foi? Voltou a acontecer… - indagou meigamente

Sara era uma pessoa que se poderia considerar amiga para toda a vida. Joana até à data não conhecera rapariga mais responsável e respeitosa que ela. Podia ser uma amiga não desde sempre, mas sem dúvida que para sempre. Joana abraçou-a de imediato enquanto deixava brotar lágrimas dos seus olhos cansados.

- Já não sei o que hei-de fazer Sarah, não sei! – lamuriou afastando-se – Estou cansada de ver a história a repetir-se sucessivamente… dia após dia! É frustrante ir visita-la, e no fim ela já nem se lembrar quem eu sou e o que represento! – proferia arrastando os pés, fazendo círculos invisíveis no centro da sala

- Vem cá, amor, senta-te aqui! – Joana aproximou-se sentando-se ao seu lado direito – Sei que isto para ti é desgastante, mas tens que te consciencializar que a doença da tua mãe não evoluirá para melhor… o tempo é o seu pior inimigo e como consequente, só irá fazê-la sofrer ainda mais! – afagou-lhe o cabelo

- E é isso que me custa, tê-la tão perto de mim e ao mesmo tempo tão longe… vê-la a caminhar para o precipício e não a poder salvar!

- E quem pode? Ninguém a pode salvar! Por mais que a ajudem nos tratamentos, ela não acabará por ficar curada… apenas estão a tentar prolongar a sua permanência cá, entre nós… mas já mais a poderão salvar!

Ao assimilar na sua cabeça as palavras que custavam ouvir, mas certíssimas de Sarah, Joana apertou a cana do nariz com o polegar e o indicador tentando conter as lágrimas que se avizinhavam expandir pelo rosto. Levantou-se e encaminhou-se para o pequeno bar instalado num dos extremos da sala, retirando uma bebida alcoólica, dando depois dois goles no gargalo da garrafa.

- Nem penses numa coisa dessas! Dá-me já isso! – arrancou-lhe a garrafa das mãos – Bolas, Joana! Quantas vezes eu já te disse que a bebida não resolverá os teus problemas? – recriminou-a

- Não resolvem mas ajudam a esquecer! – contrapôs

- Durante quanto tempo? De que é que te vale beber para esquecer e dormir sobre o assunto se no outro dia quando acordares vês que os problemas não desapareceram? Eles estão lá, eles irão sempre estar lá no dia seguinte!

- Eu sei, desculpa… - pediu num sussurro, pregando o olhar ao chão   

- Não peças desculpa a mim, pede desculpa a ti… és só tu que trilhas o caminho da tua vida, mais ninguém o irá fazer se não tu! 

Sentaram-se de novo no sofá. Joana deitou-se na posição fetal pousado a cabeça sobre as pernas da amiga, deixando que esta lhe desenvencilhasse alguns dos cachinhos mais rebeldes dos seus longos cabelos, enquanto se pronunciava.

- Só acho que chegou a altura de mostrares aquilo que és… de libertares de uma vez por todas os teus receios, parares de ser uma menina mimada que pensa que tudo gira à sua volta. Tu não és a Super Mulher, Joana… não tens poderes sobrenaturais. És um ser humano tal como muitos e de uma vez por todas tens que parar de pensar que o mal só te acontece a ti! Não é por seres filha de quem és que estás imune a todos os dissabores da vida, porque ambas sabemos que não é verdade. – suspirou – E se pensas que a morte é um bicho de sete cabeças e má, estás redondamente enganada e a ser muito preconceituosa!  Achas justo a tua mãe estar a sofrer desta maneira? - Joana desatou num chorou deprimente, Sara embalou-a nos seus braços – Caramba, eu adoro-te, miúda… és a minha melhor amiga! Já nem falo no teu pai, mas tenho a certeza que a família que tens em Portugal também te ama tal como a tua mãe.

O silêncio imperou, apenas o soluçar de Joana quebrava o gelo.

- Em que estás a pensar? – inquiriu Sara

Ela levou algum tempo em se prenunciar, tentando estagnar o choro.

- Hum, não sei bem… na verdade não estou conseguir construir pensamentos coerentes e lúcidos neste momento… - indagou calmamente - Sinto que a minha mente se transformou num deserto – a sua voz saiu-lhe cause imperceptível

- Ainda te lembras dos nossos tempos de Liceu? Do baile finalistas?

- O baile em que o Brayn te pediu em namoro ao microfone e tu lhe atiraste com um copo de sangria à cara?

- Sim, esse mesmo! – gargalhou – Mas isso foi porque eu já estava bastante alcoolizada, no meu estado sóbrio nunca faria tal coisa. – pausou brevemente - Mas olha que o Will também era para finalmente te pedir em namoro, mas coitado à última cortou-se… faltou-lhe a coragem!

Joana mostrou-se abismada.

- Ele ia fazer mesmo isso? – pausou enquanto Sarah consentia com a cabeça – Eu era apaixonada por ele, mas sabia desde o início que não valia a pena investir numa relação, que não iria levar-nos a lado algum.  

- E agora sois bons amigos… Gosto de vos ver assim! Mas às vezes gostava de poder voltar atrás e recuperar tudo que perdi… desfrutar tudo o que ainda havia para viver!

- Tenho saudades dos nossos velhos tempos… - arqueou os lábios num sorriso

- Também eu Joana, também eu… - concluiu com um suspiro




                                                                              ***

Joana “acordou” tarde, por volta da hora de almoço. A noite tinha sido passada praticamente em claro, voltas e reviravoltas na cama, sem deixar que o sono a embalasse. Assim que pôs os pés fora do quarto, ouviu o som ensurdecedor do telefone de casa, que tocava incessantemente.

- Estou sim? … Ah bom dia doutor, diga! … Precisa de falar comigo? Porquê tanta urgência? … É a minha mãe, não é? O que é que aconteceu desta vez, diga-me! – vociferou quase a exaltar-se -  Está bem, eu vou já para aí. Até já!

Estranhou o conteúdo daquele telefonema, não fazia a menor ideia do que a sua mãe tinha aperaltado desta vez, e muito sinceramente estava com receio de vir a descobrir. Depois de dar um valente pequeno-almoço a Yokane enchendo a sua tigela de cereais como ele tanto gostava, meteu-se debaixo do chuveiro tomando um duche bem fresco e rápido. Enrolou a toalha ao corpo enquanto secava o cabelo. Vestiu uma roupa confortável e informal e assim que saiu de casa, foi ao Grumpy de onde levou um café duplo para beber durante o caminho, apanhando posteriormente o autocarro, dirigindo-se mais uma vez até ao hospital. Caminhar naquele corredor, pela primeira vez foi-lhe totalmente desconfortante, tinha um nó cego formado no estômago e receava mais que tudo esta visita forçada, que aparentemente o motivo ainda lhe era desconhecido. Viu o médico Stephen Dorff aproximar-se, sem lhe dar tempo para se pronunciar, limitou-se a agarra-la no braço sem nunca a magoar encaminhando-a para o seu gabinete.

- Preciso de ter uma conversa muito séria consigo! – informou-a ele, sentando-se na cadeira

- Diga de uma vez… o que é que aconteceu com a minha mãe?

- Não é sobre o que aconteceu que lhe quero falar… digamos que, hum… é mais sobre o que lhe irá acontecer…

- Desculpe mas eu não estou a perceber onde o doutor está a querer chegar – levantou-se – mas agradecia sinceramente que se deixasse de rodeios e fosse directo ao assunto!

- Volte a sentar-se faz favor! – apontou com a mão para a cadeira – Leia este documento e saberá do que lhe quero falar. – entregou-lhe um envelope com uma catrefada de papeis

Joana entrou em pânico quando a palavra “Eutanásia” lhe ressaltou à vista, escrito em letras gordas, logo na primeira folha.

- Isto… isto não é o que eu estou a pensar, pois não? – inquiriu-o com a voz trémula

- Lamento, Joana.

- Diga-me por favor que ela não quer uma coisa destas!

- É a vontade da sua mãe…

- É impossível ela ter pedido isto… com certeza que não estava lúcida!

- Estava perfeitamente lúcida quando tomou esta decisão… nós fizemos exames que confirmassem isso mesmo!

- O senhor não pode permitir que uma coisa destas aconteça! – afirmou com o rosto desfigurado, com os olhos a brotarem lágrimas desalmadamente

- Não posso ir contra a vontade do paciente, é o desejo da sua mãe! Ela tem o direito de decidir que rumo quer dar à sua vida, tem o direito de escolher a sua morte!

Aquela notícia causou o efeito de uma brusca e impetuosa colisão em Joana… arrancando-lhe todas as forças, todas as esperanças que tinha construído, uma por uma.

- O senhor é médico! – afirmou com os olhos rasos em lágrimas – Não pode aceitar um desmazelamento destes, vai tudo contra aquilo que a sua profissão exige! – pausou tentando acalmar-se – O senhor fez um juramento antes de desempenhar esse cargo! Jurou cuidar das pessoas, jurou salva-las da morte! E tudo para quê? Para agora deixa-la partir assim… sem tentar seja o que for para ajuda-la? Isso é desumano! – vociferou levantando-se da cadeira, completamente atordoada

- Desumano é deixar que a sua mãe continue a sofrer!

Joana comprimiu os lábios para não cair no erro de dizer alguma barbaridade.

- fez embater a papelada com toda a força que tinha, em cima da secretária – Eu recuso-me a fazer parte de uma mentira! Recuso-me a assinar seja o que for! – saiu logo de seguida embatendo a porta com violência

Numa correria desorientada, dirigiu-se até ao quarto da mãe, ruborizada de indignação. Encontrou-a mais uma vez sentada na cama a folhear outra revista.
Aproximou-se a passo rápido.

- Diga-me que não é verdade mãe, que não quer fazer… - procurou uma melhor palavra que se adequasse aquela loucura. – isto!

- Joana, filha… sabes que não tenho outras alternativas… - pousou a revista, olhando-a pegando-lhe nas mãos

- Claro que tem outras alternativas, claro que tem! – tentou convencer-se a si própria, sentando-se ao lado de Débora

- Ambas sabemos que não…

Joana enxugou as lágrimas com as palmas das mãos.

- Isto vai contra os seus princípios, vai contra tudo aquilo em que sempre acreditou!

- De que me valem agora esses princípios se nem posso ter uma vida normal?

Joana ressentiu-se.

- E vai deixar-me assim? Sozinha? – inquiriu, deixando que o choro tomasse de novo conta de si

- Tu não estas sozinha meu amor, nem nunca estives-te! Tens pessoas maravilhosas que te amam e que te querem ver feliz!

Ela inclinou-se, encostando a face direita ao peito da mãe enquanto a abraçava.

- Porque é que me está a fazer isto mãe, porquê? – perguntou-lhe num murmúrio, deixando as suas lágrimas molharem a camisola do pijama de hospital, que Débora indumentava

- É o melhor para todos meu amor, mas principalmente é o melhor para mim… - afagou-lhe o cabelo        

- Eu não consigo assinar os papéis que ditam a sua sentença! Sinto-me como se estivesse a traí-la… a empurra-la para a morte! – disse baixinho

- Olha para mim, Joana! Olha para mim! – ela olhou, com os olhos rasados de um vermelhão que doía, e foi aí que reparou que também a sua mãe chorava, mas de jeito tão solene que conseguia passar perfeitamente despercebida – Quero que saibas, que esteja onde eu estiver irei sempre estar a olhar por ti! – exibiu um sorriso carinhoso, o que fez Joana descontrair

Ficou ainda alguns instantes embalada ao colo da mãe, a tentar memorizar o seu cheiro inconfundível, tentar memorizar o seu toque quase angelical, tentar matar as saudades que certamente iria sentir.

- Eu assino! – acabou por dizer

A sua mão esquerda com que rubricava, estava tão trémula que mal conseguia pegar firme na caneta, as lágrimas expandiam-se pelo rosto já humedecido e a sua caligrafia ficou de tal maneira irreconhecível, que se no local não estivessem testemunhas presentes, poderia dizer-se que o documento tinha sido falsificado.
Despediu-se dela e saiu do quarto. Dirigiu-se numa marcha lenta até à enorme sala de espera. Deixou-se deslizar pela parede, até ir de encontro à mármore cor da cal… chorou horas a fio, esperando pela má notícia. Era quase madrugada, quando o médico chegou junto dela. Pôs-se de cóqueras, fixou-a com o olhar até ganhar coragem para se prenunciar.

- Acabou de falecer.

Foi nesse momento que Joana rompeu num choro desgastante. Agora tinha certezas que tudo havia terminado.

- Posso vê-la? – perguntou por entre o soluçar provocado pelo choro

- Está mesmo disposta a fazê-lo?

- Sim.

Caminharam por entre os corredores, como se tratasse de uma marcha fúnebre. Joana conseguia sentir o cheiro a morte, facultado não pela realidade em si, mas pela fraqueza e o desgaste que já abundavam no seu corpo, o que a permitia ter aquele tipo de “alucinação”. Débora estava já na morgue. Joana aproximou-se de mansinho, com o estúpido pensamento de não a querer perturbar. Olhou-a. Ela estava traquila, agora não havia mais dor, não havia mais sofrimento. Levou a sua mão aos cabelos da mãe, fazendo-os deslizar pelos dedos.

- Eu amo-a mãe, amo-a muito! – despediu-se limpando rapidamente as lágrimas

Pouco tempo depois acabou por se retirar da morgue, ladeada pelo médico.

- Precisa que chame alguém para a vir buscar? – perguntou-lhe ele, gentilmente

- Obrigada doutor, mas creio que não será preciso… - disse-lhe já a caminhar no corredor

- Lamento que tudo tenha acontecido desta maneira… mas penso que foi o mais sensato a fazer. – pausou brevemente – A sua mãe era uma senhora, uma mulher de bom carácter e excelência! – afirmou ele

- Sim, eu sei. – consentiu orgulhosa, correndo depois para fora daquele hospital

O ar do exterior embarcava o frio gélido, Joana envolveu o cachecol no pescoço, abraçando o seu próprio corpo para tentar ganhar uma temperatura corporal mais confortável. Caminhou sobre o asfalto iluminado no recinto da noite. As imagens à sua volta, davam-lhe a sensação de correrem a finitos km/h, provocando uma tremenda sensação de mau estar e por isso mesmo, ficou-se por colar os olhos ao passeio humedecido pela chuva primaveril que se havia precipitado no inicio da noite. A cada passo que impunha, as lágrimas ameaçavam expandir-se novamente, provocando-lhe uma impressão incomodativa nos olhos. Sentia-se à deriva rumando sem destino aparente, sentia-se demente e inerte, a sua alma estava ferida e o seu coração estava cheio de nada... 



Muito obrigada por todo o apoio, espero que 
continuem a gostar e a acompanhar! :)
Beijinhos,
Joana :)

11 comentários:

  1. Minha linda, acabei de ler o capítulo e nem sei o que dizer, está algo de fenomenal, conseguiste-me transmitir algo único!

    Continua, estou desejosa por ver mais!

    Beijinhos

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  2. fantastico...

    quero mais...

    continua...

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  3. Oh minha querida Joana, tenho de dizer que este capítulo provocara em mim, um turbilhão de sensações quando o li, eu disse-te... Mas agora que o li pela segunda vez, tudo duplicou, triplicou, quadriplicou!
    A tua escrita simplesmente tem esse poder sobre os leitores e acredita que sabe muito bem poder ler histórias assim, tão bonitas e tão bem escritas! :D

    Beijinhos, minha linda ^^

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  4. Amei meu amor, amei.
    Está tão bonito, e real...
    Cada vez que leio um capitulozão teu fico sempre cheia de sensações espantosas :)
    Amo, amo, amo. Mesmo..
    Quero mais minha linda, mais e mais :D
    Háááá Talento :D
    Beijão meu amor
    LY, Ana Sousa

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  5. É inacreditável o realismo que imprimes na tua escrita... a capacidade de transmitir emoções sobre temas tão delicados... Tens talento! :)

    Parabéns e continua.

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  6. céus, eu já sabia e conhecia o teu talento na escrita mas nesta história tu consegues ultrapassar todos os limites possiveis e imaginários que alguma vez possa ter em relaçao à tua escrita! :)
    por acaso já pensaste em publicar um livro? de certeza que ganhariamos uma escritora fantástica e concordo com a Ana, aqui há talento! :)

    quero mais , mais e mais sim??

    olha, eu gostava de continuar a falar contigo sem ser por aqui, e se tu quisesses podiamos falar por msn :D

    beijinhos linda ^^

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  7. Adorei, simplesmente magnífico! Como já outras pessoas disseram, tu consegues fazer com que eu sinta, de certa forma, as emoções, isso é fantástico. Também aprecio o realismo que apresentas na escrita
    Continua assim.
    Quero mais :B

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  8. Tenho um familiar com essa maldita doença e sei bem o que se sofre por ver quem mais gostamos naquele estado que, por vezes, é de autêntica paranóia ...
    Enfim, coisas que ninguém sabe muito bem porque acontecem... o que é certo é que elas existem e quando surgem a felicidade desaparece e a vontade de viver também .


    Apesar de tudo adorei ler o que escreveste e espero nao demorar muito a ler mais e mais.

    beijinhos e muita força com isso

    Raquel

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  9. Adorei!!!!! Era so para saber qual a canção que estas a usar para o blog!! Podias era escrever mais mas amei!!!!:)

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  10. amei *.*
    tens talento, querida . continua assím ;)


    só uma questão : como se chama a música do blog ?
    dá uma grande intenssidade ao ler $:

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