Ao encontra-la naquele estado, Sara privou-se de fazer mais
perguntas, abraçou a amiga e no seu carro, levou-a para casa. Durante todo o
trajecto de viação até aos arredores do centro da cidade, Joana remeteu-se ao
silêncio, tentando destruir todas as imagens que deflagravam na sua memória
relativamente ao que se sucedeu à momentos atrás, enquanto pela janela,
vislumbrava as centenas de pedestres que passeavam nas ruas tirando fotografias
a tudo com que se deslumbravam, ou simplesmente trocavam palavras de jeito
bastante descontraído nos bancos do passeio, em frente às grandes montras de
lojas brilhantemente enfeitadas. E foi nesse espaço de tempo, que perguntava
para o seu íntimo porque razão a vida não se podia limitar a ser um mar de rosas,
em vez de ser um inferno na terra. Foi a travagem súbita do carro à porta do
seu prédio, que lhe reteve as patuscas divagações. Sarah acompanhou-a e subiram
ambas até ao apartamento. Logo no instante seguinte ao romperam pela porta, foi
perceptível de imediato um breve latido do cão de Joana, um Shar-Pei que
comprou logo após a sua mudança para Nova Iorque, que veio numa correria até
junto da dona deixando esvoaçar as pequenas orelhas durante a marcha.
- Meu pequeno Iokane! – agachou-se afagando-lhe a avolumada massa corporal, visto que o pêlo era bastante reduzido – Deves ter fome… comida? – voltou a erguer-se dirigindo-se à cozinha enquanto que Sara foi na direcção da sala de estar
O cachorro seguiu imediatamente atrás dela, já esperando
pelo jantar junto à sua tigela, posicionada mesmo por detrás da enorme janela
da varanda. Ao ouvir o som estridente dos cereais embaterem no fundo da tigela
de metal, Iokane abanava a pequena cauda incessantemente e farejava o seu prato
predilecto, acabando por devora-lo em escassos minutos, visto que comer foi
desde sempre o seu passatempo preferido. Joana foi também para a sala depois de
ter ido ao quarto vestir uma roupa mais confortável. Atirou-se para cima do
sofá, ao lado de Sara, que via um filme enquanto esperava pela amiga. Assim
que a viu de novo absorta a fixar um ponto no tecto tingido por um branco
imaculado enquanto tentava conter o choro, pegou no comando acabando assim por
desligar o televisor.
- Eu sei que gostas de ver aquele filme, não precisavas de
ter desligado! – disse continuando de olhos fixos no tecto
- Joana, o que é que se passou no hospital? Foi a tua mãe,
não foi? Voltou a acontecer… - indagou meigamente
Sara era uma pessoa que se poderia considerar amiga para
toda a vida. Joana até à data não conhecera rapariga mais responsável e
respeitosa que ela. Podia ser uma amiga não desde sempre, mas sem dúvida que
para sempre. Joana abraçou-a de imediato enquanto deixava brotar lágrimas dos
seus olhos cansados.
- Já não sei o que hei-de fazer Sarah, não sei! – lamuriou
afastando-se – Estou cansada de ver a história a repetir-se sucessivamente… dia
após dia! É frustrante ir visita-la, e no fim ela já nem se lembrar quem eu sou
e o que represento! – proferia arrastando os pés, fazendo círculos invisíveis
no centro da sala
- Vem cá, amor, senta-te aqui! – Joana aproximou-se
sentando-se ao seu lado direito – Sei que isto para ti é desgastante, mas tens
que te consciencializar que a doença da tua mãe não evoluirá para melhor… o
tempo é o seu pior inimigo e como consequente, só irá fazê-la sofrer ainda
mais! – afagou-lhe o cabelo
- E é isso que me custa, tê-la tão perto de mim e ao mesmo
tempo tão longe… vê-la a caminhar para o precipício e não a poder salvar!
- E quem pode? Ninguém a pode salvar! Por mais que a ajudem
nos tratamentos, ela não acabará por ficar curada… apenas estão a tentar
prolongar a sua permanência cá, entre nós… mas já mais a poderão salvar!
Ao assimilar na sua cabeça as palavras que custavam ouvir,
mas certíssimas de Sarah, Joana apertou a cana do nariz com o polegar e o
indicador tentando conter as lágrimas que se avizinhavam expandir pelo rosto.
Levantou-se e encaminhou-se para o pequeno bar instalado num dos extremos da
sala, retirando uma bebida alcoólica, dando depois dois goles no gargalo da
garrafa.
- Nem penses numa coisa dessas! Dá-me já isso! –
arrancou-lhe a garrafa das mãos – Bolas, Joana! Quantas vezes eu já te disse
que a bebida não resolverá os teus problemas? – recriminou-a
- Não resolvem mas ajudam a esquecer! – contrapôs
- Durante quanto tempo? De que é que te vale beber para
esquecer e dormir sobre o assunto se no outro dia quando acordares vês que os
problemas não desapareceram? Eles estão lá, eles irão sempre estar lá no dia
seguinte!
- Eu sei, desculpa… - pediu num sussurro, pregando o olhar
ao chão
- Não peças desculpa a mim, pede desculpa a ti… és só tu que
trilhas o caminho da tua vida, mais ninguém o irá fazer se não tu!
Sentaram-se de novo no sofá. Joana deitou-se na posição
fetal pousado a cabeça sobre as pernas da amiga, deixando que esta lhe
desenvencilhasse alguns dos cachinhos mais rebeldes dos seus longos cabelos,
enquanto se pronunciava.
- Só acho que chegou a altura de mostrares aquilo que és… de
libertares de uma vez por todas os teus receios, parares de ser uma menina
mimada que pensa que tudo gira à sua volta. Tu não és a Super Mulher, Joana… não
tens poderes sobrenaturais. És um ser humano tal como muitos e de uma vez por
todas tens que parar de pensar que o mal só te acontece a ti! Não é por seres
filha de quem és que estás imune a todos os dissabores da vida, porque ambas
sabemos que não é verdade. – suspirou – E se pensas que a morte é um bicho de
sete cabeças e má, estás redondamente enganada e a ser muito
preconceituosa! Achas justo a tua mãe estar a sofrer desta maneira?
- Joana desatou num chorou deprimente, Sara embalou-a nos seus braços –
Caramba, eu adoro-te, miúda… és a minha melhor amiga! Já nem falo no teu pai, mas
tenho a certeza que a família que tens em Portugal também te ama tal
como a tua mãe.
O silêncio imperou, apenas o soluçar de Joana quebrava o
gelo.
- Em que estás a pensar? – inquiriu Sara
Ela levou algum tempo em se prenunciar, tentando estagnar o
choro.
- Hum, não sei bem… na verdade não estou conseguir construir
pensamentos coerentes e lúcidos neste momento… - indagou calmamente - Sinto que
a minha mente se transformou num deserto – a sua voz saiu-lhe cause
imperceptível
- Ainda te lembras dos nossos tempos de Liceu? Do baile
finalistas?
- O baile em que o Brayn te pediu em namoro ao microfone e
tu lhe atiraste com um copo de sangria à cara?
- Sim, esse mesmo! – gargalhou – Mas isso foi porque eu já
estava bastante alcoolizada, no meu estado sóbrio nunca faria tal coisa. –
pausou brevemente - Mas olha que o Will também era para finalmente te pedir em
namoro, mas coitado à última cortou-se… faltou-lhe a coragem!
Joana mostrou-se abismada.
- Ele ia fazer mesmo isso? – pausou enquanto Sarah consentia
com a cabeça – Eu era apaixonada por ele, mas sabia desde o início que não
valia a pena investir numa relação, que não iria levar-nos a lado algum.
- E agora sois bons amigos… Gosto de vos ver assim! Mas às
vezes gostava de poder voltar atrás e recuperar tudo que perdi… desfrutar tudo
o que ainda havia para viver!
- Tenho saudades dos nossos velhos tempos… - arqueou os
lábios num sorriso
- Também eu Joana, também eu… - concluiu com um suspiro
***
Joana “acordou” tarde, por volta da hora de almoço. A noite
tinha sido passada praticamente em claro, voltas e reviravoltas na cama, sem
deixar que o sono a embalasse. Assim que pôs os pés fora do quarto, ouviu o som
ensurdecedor do telefone de casa, que tocava incessantemente.
- Estou sim? … Ah bom dia doutor, diga! … Precisa de falar
comigo? Porquê tanta urgência? … É a minha mãe, não é? O que é que aconteceu
desta vez, diga-me! – vociferou quase a exaltar-se - Está bem, eu
vou já para aí. Até já!
Estranhou o conteúdo daquele telefonema, não fazia a menor
ideia do que a sua mãe tinha aperaltado desta vez, e muito sinceramente estava
com receio de vir a descobrir. Depois de dar um valente pequeno-almoço a Yokane
enchendo a sua tigela de cereais como ele tanto gostava, meteu-se debaixo do
chuveiro tomando um duche bem fresco e rápido. Enrolou a toalha ao corpo
enquanto secava o cabelo. Vestiu uma roupa confortável e informal e assim que
saiu de casa, foi ao Grumpy de onde levou um café duplo para beber durante o
caminho, apanhando posteriormente o autocarro, dirigindo-se mais uma vez até ao
hospital. Caminhar naquele corredor, pela primeira vez foi-lhe totalmente
desconfortante, tinha um nó cego formado no estômago e receava mais que tudo
esta visita forçada, que aparentemente o motivo ainda lhe era desconhecido. Viu
o médico Stephen Dorff aproximar-se, sem lhe dar tempo para se pronunciar,
limitou-se a agarra-la no braço sem nunca a magoar encaminhando-a para o seu
gabinete.
- Preciso de ter uma conversa muito séria consigo! –
informou-a ele, sentando-se na cadeira
- Diga de uma vez… o que é que aconteceu com a minha mãe?
- Não é sobre o que aconteceu que lhe quero falar… digamos
que, hum… é mais sobre o que lhe irá acontecer…
- Desculpe mas eu não estou a perceber onde o doutor está a
querer chegar – levantou-se – mas agradecia sinceramente que se deixasse de
rodeios e fosse directo ao assunto!
- Volte a sentar-se faz favor! – apontou com a mão para a
cadeira – Leia este documento e saberá do que lhe quero falar. – entregou-lhe
um envelope com uma catrefada de papeis
Joana entrou em pânico quando a palavra “Eutanásia” lhe
ressaltou à vista, escrito em letras gordas, logo na primeira folha.
- Isto… isto não é o que eu estou a pensar, pois não? –
inquiriu-o com a voz trémula
- Lamento, Joana.
- Diga-me por favor que ela não quer uma coisa destas!
- É a vontade da sua mãe…
- É impossível ela ter pedido isto… com certeza que não
estava lúcida!
- Estava perfeitamente lúcida quando tomou esta decisão… nós
fizemos exames que confirmassem isso mesmo!
- O senhor não pode permitir que uma coisa destas aconteça!
– afirmou com o rosto desfigurado, com os olhos a brotarem lágrimas
desalmadamente
- Não posso ir contra a vontade do paciente, é o desejo da
sua mãe! Ela tem o direito de decidir que rumo quer dar à sua vida, tem o
direito de escolher a sua morte!
Aquela notícia causou o efeito de uma brusca e impetuosa
colisão em Joana… arrancando-lhe todas as forças, todas as esperanças que tinha
construído, uma por uma.
- O senhor é médico! – afirmou com os olhos rasos em
lágrimas – Não pode aceitar um desmazelamento destes, vai tudo contra aquilo
que a sua profissão exige! – pausou tentando acalmar-se – O senhor fez um
juramento antes de desempenhar esse cargo! Jurou cuidar das pessoas, jurou
salva-las da morte! E tudo para quê? Para agora deixa-la partir assim… sem
tentar seja o que for para ajuda-la? Isso é desumano! – vociferou levantando-se
da cadeira, completamente atordoada
- Desumano é deixar que a sua mãe continue a sofrer!
Joana comprimiu os lábios para não cair no erro de dizer
alguma barbaridade.
- fez embater a papelada com toda a força que tinha, em cima
da secretária – Eu recuso-me a fazer parte de uma mentira! Recuso-me a assinar
seja o que for! – saiu logo de seguida embatendo a porta com violência
Numa correria desorientada, dirigiu-se até ao quarto da mãe,
ruborizada de indignação. Encontrou-a mais uma vez sentada na cama a folhear
outra revista.
- Diga-me que não é verdade mãe, que não quer fazer… -
procurou uma melhor palavra que se adequasse aquela loucura. – isto!
- Joana, filha… sabes que não tenho outras alternativas… -
pousou a revista, olhando-a pegando-lhe nas mãos
- Claro que tem outras alternativas, claro que tem! – tentou
convencer-se a si própria, sentando-se ao lado de Débora
- Ambas sabemos que não…
Joana enxugou as lágrimas com as palmas das mãos.
- Isto vai contra os seus princípios, vai contra tudo aquilo
em que sempre acreditou!
- De que me valem agora esses princípios se nem posso ter
uma vida normal?
Joana ressentiu-se.
- E vai deixar-me assim? Sozinha? – inquiriu, deixando que o
choro tomasse de novo conta de si
- Tu não estas sozinha meu amor, nem nunca estives-te! Tens
pessoas maravilhosas que te amam e que te querem ver feliz!
Ela inclinou-se, encostando a face direita ao peito da mãe
enquanto a abraçava.
- Porque é que me está a fazer isto mãe, porquê? –
perguntou-lhe num murmúrio, deixando as suas lágrimas molharem a camisola do
pijama de hospital, que Débora indumentava
- É o melhor para todos meu amor, mas principalmente é o
melhor para mim… - afagou-lhe o
cabelo
- Eu não consigo assinar os papéis que ditam a sua sentença!
Sinto-me como se estivesse a traí-la… a empurra-la para a morte! – disse
baixinho
- Olha para mim, Joana! Olha para mim! – ela olhou, com os
olhos rasados de um vermelhão que doía, e foi aí que reparou que também a sua
mãe chorava, mas de jeito tão solene que conseguia passar perfeitamente
despercebida – Quero que saibas, que esteja onde eu estiver irei sempre estar a
olhar por ti! – exibiu um sorriso carinhoso, o que fez Joana descontrair
Ficou ainda alguns instantes embalada ao colo da mãe, a
tentar memorizar o seu cheiro inconfundível, tentar memorizar o seu toque quase
angelical, tentar matar as saudades que certamente iria sentir.
- Eu assino! – acabou por dizer
A sua mão esquerda com que rubricava, estava tão trémula que
mal conseguia pegar firme na caneta, as lágrimas expandiam-se pelo rosto já
humedecido e a sua caligrafia ficou de tal maneira irreconhecível, que se no
local não estivessem testemunhas presentes, poderia dizer-se que o documento
tinha sido falsificado.
- Acabou de falecer.
Foi nesse momento que Joana rompeu num choro desgastante.
Agora tinha certezas que tudo havia terminado.
- Posso vê-la? – perguntou por entre o soluçar provocado
pelo choro
- Está mesmo disposta a fazê-lo?
- Sim.
Caminharam por entre os corredores, como se tratasse de uma
marcha fúnebre. Joana conseguia sentir o cheiro a morte, facultado não pela
realidade em si, mas pela fraqueza e o desgaste que já abundavam no seu corpo,
o que a permitia ter aquele tipo de “alucinação”. Débora estava já na morgue.
Joana aproximou-se de mansinho, com o estúpido pensamento de não a querer
perturbar. Olhou-a. Ela estava traquila, agora não havia mais dor, não havia
mais sofrimento. Levou a sua mão aos cabelos da mãe, fazendo-os deslizar pelos
dedos.
- Eu amo-a mãe, amo-a muito! – despediu-se limpando
rapidamente as lágrimas
Pouco tempo depois acabou por se retirar da morgue, ladeada
pelo médico.
- Precisa que chame alguém para a vir buscar? –
perguntou-lhe ele, gentilmente
- Obrigada doutor, mas creio que não será preciso… -
disse-lhe já a caminhar no corredor
- Lamento que tudo tenha acontecido desta maneira… mas penso
que foi o mais sensato a fazer. – pausou brevemente – A sua mãe era uma
senhora, uma mulher de bom carácter e excelência! – afirmou ele
- Sim, eu sei. – consentiu orgulhosa, correndo depois para
fora daquele hospital
O ar do exterior embarcava o frio gélido, Joana envolveu o
cachecol no pescoço, abraçando o seu próprio corpo para tentar ganhar uma
temperatura corporal mais confortável. Caminhou sobre o asfalto iluminado no
recinto da noite. As imagens à sua volta, davam-lhe a sensação de correrem a
finitos km/h, provocando uma tremenda sensação de mau estar e por isso mesmo,
ficou-se por colar os olhos ao passeio humedecido pela chuva primaveril que se
havia precipitado no inicio da noite. A cada passo que impunha, as lágrimas
ameaçavam expandir-se novamente, provocando-lhe uma impressão incomodativa nos
olhos. Sentia-se à deriva rumando sem destino aparente, sentia-se demente e
inerte, a sua alma estava ferida e o seu coração estava cheio de nada...
Muito obrigada por todo o apoio, espero que
continuem a gostar e a acompanhar! :)
Beijinhos,
Joana :)
Gostei muito *-*
ResponderEliminarMinha linda, acabei de ler o capítulo e nem sei o que dizer, está algo de fenomenal, conseguiste-me transmitir algo único!
ResponderEliminarContinua, estou desejosa por ver mais!
Beijinhos
fantastico...
ResponderEliminarquero mais...
continua...
Oh minha querida Joana, tenho de dizer que este capítulo provocara em mim, um turbilhão de sensações quando o li, eu disse-te... Mas agora que o li pela segunda vez, tudo duplicou, triplicou, quadriplicou!
ResponderEliminarA tua escrita simplesmente tem esse poder sobre os leitores e acredita que sabe muito bem poder ler histórias assim, tão bonitas e tão bem escritas! :D
Beijinhos, minha linda ^^
Amei meu amor, amei.
ResponderEliminarEstá tão bonito, e real...
Cada vez que leio um capitulozão teu fico sempre cheia de sensações espantosas :)
Amo, amo, amo. Mesmo..
Quero mais minha linda, mais e mais :D
Háááá Talento :D
Beijão meu amor
LY, Ana Sousa
É inacreditável o realismo que imprimes na tua escrita... a capacidade de transmitir emoções sobre temas tão delicados... Tens talento! :)
ResponderEliminarParabéns e continua.
Muito bom! :)
ResponderEliminarParabéns!
céus, eu já sabia e conhecia o teu talento na escrita mas nesta história tu consegues ultrapassar todos os limites possiveis e imaginários que alguma vez possa ter em relaçao à tua escrita! :)
ResponderEliminarpor acaso já pensaste em publicar um livro? de certeza que ganhariamos uma escritora fantástica e concordo com a Ana, aqui há talento! :)
quero mais , mais e mais sim??
olha, eu gostava de continuar a falar contigo sem ser por aqui, e se tu quisesses podiamos falar por msn :D
beijinhos linda ^^
Adorei, simplesmente magnífico! Como já outras pessoas disseram, tu consegues fazer com que eu sinta, de certa forma, as emoções, isso é fantástico. Também aprecio o realismo que apresentas na escrita
ResponderEliminarContinua assim.
Quero mais :B
Tenho um familiar com essa maldita doença e sei bem o que se sofre por ver quem mais gostamos naquele estado que, por vezes, é de autêntica paranóia ...
ResponderEliminarEnfim, coisas que ninguém sabe muito bem porque acontecem... o que é certo é que elas existem e quando surgem a felicidade desaparece e a vontade de viver também .
Apesar de tudo adorei ler o que escreveste e espero nao demorar muito a ler mais e mais.
beijinhos e muita força com isso
Raquel
Adorei!!!!! Era so para saber qual a canção que estas a usar para o blog!! Podias era escrever mais mas amei!!!!:)
ResponderEliminaramei *.*
ResponderEliminartens talento, querida . continua assím ;)
só uma questão : como se chama a música do blog ?
dá uma grande intenssidade ao ler $: